1 de junho de 2012

XX.

Anti-vocábulo.

Dragões, castelos, flores no cabelo, vestido.
Sorriso, braços abertos, pássaros, flores, rodopio.
Vento no rosto, olhos fechados.
Beleza.
Um sentir sem tamanho.
Sonho.

Olhos abertos: realidade.
Pessoas, casas, nada no cabelo, vestido amassado.
Risada exagerada, mãos cruzadas, carros, flores na floricultura, passos largos.
Anti-beleza. Amargura.
Um fingir-estar-bem sem tamanho.
E a hora de dormir que não chega.
E a hora de sonhar que não vem.

Tudo bem... Apenas feche os olhos.
Existe um mundo novo que começa no que não se pode ver
e termina no que se pode imaginar, e assim sendo: é infinito.